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Janduhy promete cobrar justificativa ‘convincente’ a faltosos da oposição

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publicado em 25/07/2012 ás 12h19

O deputado estadual Janduhy Carneiro (PEN) avisou que vai cobrar duramente explicações ‘convincentes’ do líder da oposição, André Gadelha (PMDB), e de outros integrantes da bancada de oposição, que justifiquem a ausência na sessão desta quarta-feira (25) na Assembleia Legislativa, que tinha na pauta a votação de matérias importantes.

“Por apenas um voto perdemos a matéria de interesse de todo o magistério”, lamentou Janduhy Carneir,o se referindo a Medida Provisória 196, que, por meio de uma emenda do próprio parlamentar, garantia o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério.

Mesmo lamentando as ausências, Janduhy acredita que o "segredo do voto" prejudicou a vitória da oposição. “É uma pena que o voto não tenha sido aberto. Tenho certeza que se a votação fosse aberta, dificilmente, os deputados tinham votado contra a MP do magistério, porque eles não teriam coragem de encarar olho no olho o magistério”, disparou o parlamentar, considerando os 10 votos em branco como contrários a MP.

Para derrubar o veto, o bloco oposicionista precisava de 19 votos, mas só consegui 18. No entanto, não foi a falta de apenas um voto que impediu uma vitória do grupo. Do outro lado, apenas um voto favorável ao veto impediu sua derrubada, já que, segundo o regulamento da Casa, bastava que o Governo tivesse apenas um voto a seu favor. Além disso, dez parlamentares votaram em branco.

Faltaram a sessão desta quarta os deputados André Gadelha (PMDB), Daniella Ribeiro (PP) e Domiciano Cabral (Democratas). Já o deputado Márcio Roberto (PMDB) chegou após a votação e Wilson Braga (PSD) estava ausente do Plenário da Casa na hora da votação.

Trajetória da matéria – Aprovada pelo Plenário da Assembleia Legislativa, no dia 20 de junho, a Medida Provisória que beneficiava o magistério estadual foi enviado ao Executivo, que a vetou. De volta à Casa, o veto foi analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e derrubado por 4 votos a 3.

Mislene Santos

MaisPB, com informações de Roberto Targino
 

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